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8 de set. de 2008

Deixa a vida me levar

Cada dia que passa tenho mais certeza do que quero pra mim e do que gosto. Isso vale para a minha vida pessoal e profissional.

Sempre fui muito fotomaníaca (se é que tal verbete existe no dicionário) mas, por algumas interpéries do destino nunca pude ter uma boa câmera digital.
E, quando digo boa é BOA mesmo, tipo semi-profissional ou profissional.

Minha família já teve seus altos e baixos. Os altos foram quando eu era pequena, que sendo filha única, tinha tudo e mais um pouco, ganhava tudo, até o que não queria.
Na adolescência, como todos os outros aborrecentes eu queria sim ter tudo do bom e do melhor, tipo uma câmera digital que acabara de ser lançada e, no meu colégio de playboy era uma de cada cor ou um celular do mais moderno na época... whatever.
Todos os meus amigos (ou a maioria deles) tinham as tais câmeras digitais (uma mais bonita e mais moderna do que a outra) e não se cansavam de levá-las a aula para mostrar as fotografias porcaria que tinham feito no final de semana que foram para a casa de praia em Maresias.

(E eu pensava.... ai se essa máquina fosse minha... teria feito fotos bem melhores.)

Dificuldades à parte, nunca fui mimada o bastante para fazer bico, bater o pé e chorar porque não tinha ganhado algo que queria (papel típico de filhinhadepapai). Pelo contrário, tinha consciência o bastante para reconhecer que por um tempo eu tive tudo, mas agora não dava.
Não dava mesmo!

Mas ficava contente de fuçar os milhões de sites de fotografia e de fotógrafos que achava no google ou qualquer outro meio de informação que tinha. Salvava 1 milhão de fotos no meu computador, todas que eu gostava e com as quais meu olhar se identificava.
Pensava no dia em que o nome no rodapé daquela foto IRADA a fim de proteger os direitos autorais seria o MEU.

Lembro como se fosse hoje... no dia 13 de dezembro de 2006 (meu aniversário, diga-se de passagem) cheguei no meu quarto, olhei pro embrulho em cima da cama, mais do que depressa rasguei o papel de presente e tchan tchan tchan tchan... era a minha câmera. Confesso que este foi um dos melhores presentes da minha vida. Era o que eu mais queria afinal.
Tinha também uma cartinha dos meus pais junto com o presente, dessas que eles escrevem (pelo menos os meus) no aniversário dos filhos e que emocionam.
Chorei. Chorei por pensar que eles não tinha condições de gastar o dinheiro em uma câmera mas o fizeram, e de coração. É o tal amor de Mãe, e quando digo mãe, lê-se mãe e pai.

A câmera era humilde, uma Samsung 3.2MP, mas era um começo e eu já podia começar a olhar e fotografar as cosas de uma forma diferente, à minha maneira: SOB O MEU PONTO DE VISTA.
Graças a um acidente, perdi a câmera. Se o dia mais feliz da minha vida foi quando a ganhei, o mais triste foi quando a perdi.
Mas, esforços à parte, no ano seguinte ela foi substituída (UFA!). E desta vez aumentamos um pouco. Uma Samsung, mesmo modelo da antiga, mas desta vez uma 5.0MP que ficou sob meu poder até mais ou menos 2 meses atrás.

E dentre as coisas boas que aconteceram comigo este ano, uma delas foi a Canon que ganhei do meu pai. Semi-profissional. Aí siiiim.
Junto com a câmera, veio também uma nova perspectiva de vida e das coisas. Um novo olhar, um novo recomeço.
Decidi que quero e vou ganhar a vida assim. Por isso vou pra Babilônia 1 vez por semana fazer um curso e cada vez mais tento aprimorar meus cohecimentos.

E o que me faz continuar é a minha "sorte". Depois do primeiro dia de curso (uma quinta-feira) voltei pra Ilha na sexta e, quando encontrei o meu namorado ele já veio logo me dizendo:
-"O Boca precisa de alguém pra tirar umas fotos da Regata que ele vai organizar. Falei que você ia fazer."
E eu, chocada respondi: -"Okei."

E de lá pra cá não param de surgir oportunidades sem que eu nem tenha que procurar por elas. As fotos do campeonatinho de kite foram publicadas, uma pessoa me chamou pra trabalhar com evento aqui na Ilha para fotografar casamentos quando eu concluir o curso e muito mais.
Fora que acabei de me cadastrar no site do Olhares e postei lá apenas duas fotos que só renderam elogios.

É isso que eu quero: registrar momento inesquecíveis, lugares maravilhosos, olhares de outros olhares e o meu próprio olhar.
Agradeço à minha família por sempre fazer meus sonhos virarem realidade. Cedo ou tarde.
OBS. Mãe! Não chora tá?! Amo vocês!!!


Obs.: Confesso que até tinha uma invejinha dos meus amigos que apareciam com suas câmeras moderníssimas para a época. Pois é... TINHA.

Agora o nome que tá lá, no rodapé da foto é o MEU: Priscila Rocha - Todos os direitos reservados

"PARA O ALTO, E AVANTE"

Pra quem se interessar:
Kitesurfmania (matéria da Regata o Rei da Ilha)
Portfólio (em construção)
Olhares

Contatos aqui!


Boas vibrações!

3 comentários:

Unknown disse...

Suuuuuuuuuuuuuuuuuuucessooooo!
Sow de bola amiga, você vai tirar as fotos do meu casamento!!!!

Se quiser me apresentar o futuro noivo tb rola.

Beeeeeeeeeeijos!

Flavia Melissa disse...

hahaha, ótimo comentário da minha hermana.
é isso aí, gata.
aquela velha frase: siga seu entusiasmo e o universo lhe abrirá portas onde antes haviam paredes.
amo!

Anônimo disse...

Quando se ama como nós te amamos, se chora e muito, pena que não podemos e não devemos resolver sempre todos os problemas, mas quando dá nos esforçamos para pelo menos tentar resolver alguns deles.
Corra atrás que tudo vai dar certo, ande com fé que a fé não costuma falhar, já disse um dia Gilberto Gil.
Beijos e até breve